Honda Civic (1972-1979)



Soichiro Honda nasceu no Japão em 1906. O seu pai reparava bicicletas, o que levou o jovem Honda a interessar-se por mecânica. Aos oito anos viu pela primeira vez um carro, o famoso Ford T, tornou-se então aprendiz de mecânico numa oficina em Tóquio onde foi gradualmente ocupando cargos de maior responsabilidade. Obtendo ainda algum sucesso no seu "hobby" a competição automóvel. Preparava os seus próprios carros, aprendendo a extrair a máxima potência dos motores.
Nos finais da década de 30 montou uma empresa destinada a produção de pistões e segmentos que prosperou durante a II grande guerra, mas com o final desta e a derrota do Japão Honda vendeu a empresa a Toyota, os seus maiores clientes. Em 1945, fundou uma nova empresa que se tornou na Honda Motor Company em 1948.
O primeiro
O primeiro
Esta inovadora empresa tinha como principal ocupação os motores, o grande interesse de Honda era reciclar os motores dos geradores que sobraram do tempo da guerra, adaptando-os às “bicicletas motorizadas”. A primeira moto Honda, a Dream, chegou em 1949, e esteve na base daquela que viria a ser a maior produtora de motociclos do Mundo.

A medida que a companhia prosperava no mercado de duas rodas, o fundador estudava a possibilidade de expandir a empresa para o ramo automóvel, e com efeito em 1963 a intenção de Soichiro acabou por se concretizar. Entre as prioridades imediatas estava a competição, vista como o meio ideal para promover e publicitar a marca e capaz de motivar os engenheiros. Esta politica provou ser a mais correcta pois, na altura em que a Honda se preparava para exportar os seus carros, já tinha uma grande reputação.
Os primeiros hondas a serem vendidos fora do Japão eram pequenos e peculiares desportivos com motores de 600 e 800cc de cilindrada. Na década de 70, a Honda já estava preparada para introduzir um pequeno carro familiar na Europa e nos Estados Unidos.

O novo veículo lançado em 1972 chamava-se civic. Era “o primeiro carro a sério da Honda”. No lugar do motor dos pequenos 360 e 600 encontrava-se um bloco de 4 cilindros em linha de 1200cc. de cilindrada. No civic, uma berlina compacta de 3 portas, a suspensão era um pouco rígida, mas a reputação da marca japonesa atraía os condutores mais desportivos.


O civic foi fundamental para a imagem e reputação da marca. Não apenas porque era um bom produto, mas também porque nesta época, os construtores japoneses eram mais conhecidos por terem carros baratos do que pela sofisticação e tecnologia dos seus produtos. A diferente abordagem da Honda mostrou ser a mais acertada e, graças a ela, a honda conseguiu consquistar muitos clientes, especialmente nos E.U.A.
Um exemplo de como as inovações tecnológicas da Honda deram bons frutos foi dado pela introdução, em 1973, do sistema CVCC (Compound Vortex Controlled Combustion). O CVCC não era mais exigente que um controlador dos gases de combustão disponível nos civic vendidos na América e no Japão, onde a legislação sobre emissões era mais rigorosa do que na Europa, e que permitia uma combustão tão eficiente que, permitia ao
Civic cumprir facilmente todas as normas de emissões que só viriam a ser aplicadas a partir de 1975. Foi o primeiro motor ecológico e era muito avançado para a sua época.

O civic, foi de facto, um marco na história da Honda, ajudando a marca a criar uma imagem da tecnologia de vanguarda.
TODOS OS MODELOS CIVIC FEITOS ATÉ HOJE
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